sexta-feira, 29 de agosto de 2008

- Mendigos Espirituais -



Alguém já advertiu que não devemos estar tão envolvidos com o céu a ponto de sermos totalmente inúteis na terra. Se há um problemas que essa geração não enfrenta é esse. A verdade nua e crua é que estamos tão envolvidos com a terra que não temos nenhuma utilidade para o reino dos céus.

Irmãos se fôssemos tão eficientes na tarefa de enriquecer nossa alma quanto o somos na de cuidar de nossos interesses pessoais, constituiríamos uma ameaça para o diabo. Mas se fôssemos tão ineficientes no cuidado de nossos interesses como o somos nas questões espirituais estaríamos mendigando.
- Leonard Ravenhill -


Como vamos mostrar aos outros que Jesus Cristo é a única satisfação que há; que só Ele, apenas Ele pode satisfazer; se temos nos satisfeito com as mesmas coisas (carros, mulheres, homens, casas, roupas, carreiras, empregos, sucesso ministerial ou empresarial, fama, ...) que satisfazem as pessoas que estão no mundo?


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

.: Cheios... mas não realizados! :.



Uma das características mais evidentes em nossas vidas é que estamos sempre muito atarefados. Estamos constantemente às voltas com "coisas para fazer". Os dias se tornam pequenos para muitas atividades nas quais nos envolvemos e nossas vidas mais parecem "malas abarrotadas rebentando nas costuras". Corremos de um lado para o outro o dia todo e tal correria esconde um grande desejo de ser aceito por uma sociedade exigente que faz das "muitas ocupações" um status. Somos elogiados por estarmos tão atarefados e se isto nos faz ser aceitos, mergulhamos de cabeça sem medir as conseqüências.

No entanto, mais escravizadoras do que nossas ocupações são nossas preocupações. Como a própria palavra expressa, preocupação é uma "pré ocupação". Ficamos ansiosos e temerosos por antecipação. Quase que desesperados nos perguntamos freqüentemente: "E se eu ficar gripado? Se eu não passar no vestibular? Se eu não me casar? Se eu perder meu emprego? Se...? Se...? Se...?" Nossa mente não pára de produzir "sis" e então... sofremos em agonias sem fim.

Por causa das nossas preocupações com o amanhã, dificilmente vivemos o hoje. Dificilmente nos damos ao luxo de apreciar um pôr do sol ou mesmo a beleza de um olhar de quem a gente ama. As preocupações, como as ocupações, são altamente encorajadas por nossa sociedade competitiva, consumista e exigente.

Em meio a tudo isso caímos "de cheio na armadilha". Um profundo sentimento de não realização toma seu lugar na nossa "triste existência". Conseqüentemente nos tornamos pessoas aborrecidas (enfadadas) com a vida sem acreditar que o que fazemos tenha algum valor para alguém. Para piorar mais ainda a situação nutrimos silenciosamente ressentimentos contras as pessoas afastando-as de nós ao mesmo tempo que nos sentimos solitários, deprimidos e irados. Desenvolve-se em nós a sensação de "não pertencer". Não nos sentimos "em casa" e isso nos arrasa, pois somos capazes de suportar qualquer sofrimento, mas não suportamos estar fora do convívio com outros companheiros humanos. Tudo... menos isso!

Este estado desolador transforma-se num apelo como alguém que saiu de casa e quer desesperadamente voltar, mas perdeu seu próprio endereço.

Jesus reage à esta situação. Ele quer nos levar ao lugar onde pertencemos, onde podemos verdadeiramente viver uma vida espiritual suprindo assim toda nossa necessidade de realização. No entanto, é necessário "cair a ficha", isto é, reconhecermos que estamos "fora de casa". Então virá o desejo de voltar e a voz suave de Jesus se faz ouvir em nosso coração: "Não vos preocupeis... buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino... e todas estas coisas vos serão acrescentadas."

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

... Não Desista, Persevere! ...



"Somente aqueles que passaram por muitas batalhas é que podem tornar-se vencedores. Porque vencer significa ser vitorioso; e não há vitória sem batalha. Isso quer dizer: Precisamos estar determinados a resistir até ao sangue contra a nossa natureza pecaminosa e à toda escravidão do pecado em nossa vida (Hebreus 12:4). Trata-se de combater, fielmente, o combate da fé, aceitando as correções divinas e clamando pelo sangue de Jesus Cristo, até conseguirmos a libertação. Cada fortaleza de pecado em nossa vida tem que ser atacada; e porque a nossa natureza é poluída pelo pecado, esta batalha da fé dura por toda nossa vida. Porém, quem tolera o seu pecado e está acostumado com ele, e tranqüiliza sua consciência, pensando que Jesus sempre o perdoará, jamais alcançará o alvo, a Cidade de Deus. Pois sem santificação ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14)."

"Se a batalha lhe parece dura demais, pense na coroa que é prometida aos vencedores. Não desista, persevere! Vale a pena perseverar num combate pesado, pois no sangue do Cordeiro está a vitória. Continue confiante, mesmo quando você ainda não percebe nenhuma mudança em sua vida. Jesus, seu Noivo, já a percebe; e Ele já o vê diante de Si, como você será um dia, quando tiver vencido pelo sangue do Cordeiro. Persevere, até chegar a hora da libertação - e ela virá."


- M. Basilea Schlink -