sexta-feira, 7 de março de 2008

Um Templo ou Um Teatro?

Os homens parecem nos dizer: “Não há qualquer utilidade em seguirmos o velho método, arrebatando um aqui e outro ali da grande multidão. Queremos um método mais eficaz. Esperar até que as pessoas sejam nascidas de novo e se tornem seguidores de Cristo é um processo demorado. Vamos abolir a separação que existe entre os regenerados e os não-regenerados. Venham à igreja, todos vocês, convertidos ou não-convertidos. Vocês têm bons desejos e boas resoluções: isto é suficiente; não se preocupem com mais nada. É verdade que vocês não crêem no evangelho, mas nós também não cremos nele. Se vocês crêem em alguma coisa, venham. Se vocês não crêem em nada, não se preocupem; a ‘dúvida sincera’ de vocês é muito melhor do que a fé”.

Talvez o leitor diga: “Mas ninguém fala desta maneira”.

É provável que eles não usem esta linguagem, porem este é o verdadeiro significado do cristianismo de nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista.

O novo método consiste em incorporar o mundo à igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites. Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros; transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas políticas ou ensaios filosóficos. Na verdade, eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus, em atores cujo objetivo é entreter os homens. Não é verdade que o Dia do Senhor está se tornando, cada vez mais, um dia de recreação e de ociosidade; e a Casa do Senhor, um templo pagão cheio de ídolos ou um clube social onde existe mais entusiasmo por divertimento do que o zelo de Deus?

Ai de mim! Os limites estão destruídos, e as paredes, arrasadas; e para muitas pessoas não existe igreja nenhuma, exceto aquela que é uma parte do mundo; e nenhum Deus, exceto aquela força desconhecida por meio da qual operam as forças da natureza. Não me demorarei mais falando a respeito desta proposta tão deplorável.

C. H. Spurgeon (1834-1892)


(obs.: Até iria colocar uma foto, mas pensei melhor e achei desnecessário;
quem usa a cabeça para pensar, entenderá.)

2 comentários:

... disse...

Bom, independente de como a igreja esteja hoje, existe algo que Deus tem nos falado e cobrado de nós que é a Vida na Palavra...a caminhar por fé...a total dependência de Deus e isso não tem parte nas vaidades debaxo do sol! rsrsrs... Algo que tenho meditado esses dias é o livro de eclesiases...em fim tem um versículosinho que eu gostei muito que é o do capitulo 12 verso 13: De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.
De tudo o que nos vehamos a fazer...devemos pois, temer a Deus em nossos corações e intenções...e verdadeiramente Ama-lo ou seja guardar seus mandamentos =)...e assim viveremos como fomos criados pra viver...e a vida em plena comunhão com Deus não é vaidade hihih =) bjus Du!

Barbara Sancho disse...

Po maninho,
nem sei o que dizer,.. nem o que comentar, nossas palavras perdem o valor diante da PALAVRA VIVA e eficaz do Pai!

bjo, saudades.